Trata-se de um avanço tecnológico que possibilita os sistemas simularem uma inteligência próxima à humana, deixando de ser somente uma programação de ordens específicas e passando a tomar decisões de forma autônoma, baseadas em padrões de enormes bancos de dados.

Muito mais do que imaginamos, ela está presente no nosso dia a dia através de aplicativos ou plataformas de streaming como Netflix, Spotify, Google e Waze. Históricos de conteúdos reproduzidos ou rejeitados pelo usuário são acessados pelo Machine Learning para realizar uma análise e gerar recomendações condizentes com os seus gostos. O app Google Fotos, por exemplo, reconhece o conteúdo de suas imagens e permite que você faça uma busca digitando o nome de um objeto ou ação.

Machine Learning, que significa “aprendizado de máquina”, é uma parte da Inteligência Artificial muito utilizada, em que um programa acessa um grande volume de dados e aprende com eles automaticamente, sem intervenção humana. É o que acontece, por exemplo, no reconhecimento facial em fotos do  Facebook .

Então, qual é a diferença de uma para outra? A inteligência artificial é um conceito mais amplo, pois inclui tecnologias como processamento de linguagem natural, redes neurais, algoritmos de inferência e deep learning, além do machine learning. Sempre com o objetivo de atingir o raciocínio e a atuação similares a dos humanos. Enquanto o “aprendizado de máquina” é uma aplicação da IA.

Sabemos que os impactos da Inteligência Artificial no mercado de trabalho são grandes. É preciso estar atento e acompanhar as mudanças que estão em andamento.

Uma pesquisa recente da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) apresentou um resultado em que 14% dos trabalhadores, cerca de 66 milhões de pessoas, podem perder espaço para as máquinas, em 32 países no total. Porém, a empresa Deloitte divulgou estudos que comprovam que a tecnologia cria mais empregos do que os extingue.

Isso é o que mostra também uma nova pesquisa da PwC (PricewaterhouseCoopers), que aponta a IA como protagonista em gerar 7,2 milhões de vagas nos próximos 20 anos no Reino Unido, embora possa retirar cerca de 7 milhões de empregos. Ou seja, toda essa revolução no mercado de trabalho, adaptações, novas formações e novos modelos de negócio podem gerar um aumento de 200 mil empregos.

Em resumo, os profissionais que acompanharem tais avanços tecnológicos e atuarem junto com os robôs terão mais chances de se manterem no mercado.

E como se preparar para esses avanços?

É importante entendermos que as mudanças acontecem constantemente e que elas exigem habilidades diferentes das pessoas. Nem todas as instituições de ensino estão alinhadas à essas mudanças, por isso, cabe ao jovem buscar escolas competentes no mercado que forneçam cursos com foco em tecnologia e que consigam prepará-lo para as novas tendências do mercado.

Além disso, o jovem precisa estar constantemente antenado e buscando as novidades que surgem através de livros, notícias e pesquisas na internet. Conhecer as metodologias, entender as transformações e estar inserido no mundo tecnológico vai fazer muita diferença para quem está se preparando para o futuro. Um futuro ainda incerto, mas com grandes indícios de transformação tecnológica.

A We Students possui uma ampla grade de cursos voltados à tecnologia, como Fundamentos da Inteligência Artificial e Chatbot, Fundamentos de Machine Learning na prática, Programação, Fundamentos da IoT (Internet das Coisas), entre outros.

Fontes:

CNBC: https://www.cnbc.com/2018/07/17/artificial-intelligence-to-create-more-jobs-than-it-destroys-pwc-says.html

Delloitte.: https://www2.deloitte.com/uk/en/pages/finance/articles/technology-and-people.html

The Guardian: https://www.theguardian.com/technology/2018/aug/15/contribute-to-a-podcast-on-the-impact-of-artificial-intelligence